quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Guia alimentar barra sal e gordura e libera frutas




Usado como base dos programas de educação alimentar, no cardápio das escolas e como orientação de médicos e enfermeiros nos Estados Unidos, o novo guia alimentar do governo americano, publicado nesta segunda-feira, é mais uma tentativa de conter a epidemia de obesidade que atinge o país. Este ano, a principal recomendação é cortar sal e gordura e aumentar a ingestão de frutas e vegetais. O documento também aconselha trocar as bebidas doces e refrigerantes por água.
Segundo Tom Vilsack, secretário de Agricultura dos EUA, responsável pela publicação, mais de um terço das crianças e dois terços dos adultos americanos estão acima do peso ou podem ser considerados obesos. “A maioria da população precisa reduzir a circunferência da cintura para, assim, diminuir também os riscos de doenças crônicas relacionadas à alimentação”, diz. O material recém-publicado está disponível para toda a população e é usado como base dos programas de educação alimentar, no cardápio das escolas e para orientar médicos e enfermeiros.
O guia inclui 23 recomendações para o público em geral e seis para grupos específicos, a exemplo das grávidas. Entre as indicações mais amplas, que servem à população como um todo, estão: evitar porções grandes, balancear a queima de calorias com a prática de exercícios físicos, optar por leite sem gordura e completar metade do prato com frutas e vegetais.
O Departamento de Agricultura americano já havia publicado no começo do mês a proposta da criação de uma norma que exigisse que as escolas adequassem o cardápio do café da manhã e do almoço. Nela, as instituições deveriam reduzir gradativamente o sódio da alimentação, oferecer uma maior quantidade de folhas verdes e vegetais alaranjados e limitar os vegetais ricos em amidos, como batatas e milho, a uma xícara por semana.

No Brasil – Editado em 2006 pela Coordenação de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, o Guia Alimentar foi criado com o objetivo de prevenir doenças causadas por deficiências nutricionais, para reforçar a resistência a doenças infecciosas e para reduzir a incidência de doenças crônicas não-transmissíveis (como diabetes e problemas cardíacos), por meio da alimentação saudável.
Nele, uma dieta saudável é definida como aquela rica em alimentos de alta concentração de carboidratos, além de frutas, legumes, verduras e alimentos vegetais ricos em proteína (leguminosas, sementes e castanhas). O guia brasileiro segue orientações da Organização Mundial da Saúde, que restringe a ingestão de gorduras saturadas e trans, açúcar e sal.

Vi na Veja

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